Carregamentos de carros elétricos vão poder ser pagos via MB WAY

O Governo aprovou hoje o novo regime da mobilidade elétrica, “que se enquadra e está totalmente alinhado com os princípios e objetivos da reforma do Estado”. Conheça o que muda.

Carro elétrico (Renault)

O Governo aprovou em Conselho de Ministros um novo regime jurídico da mobilidade elétrica, com o objetivo de:

  • Simplificar o carregamento público de veículos elétricos
  • Reduzir custos para os utilizadores
  • Estimular a concorrência e o investimento no setor
  • Alinhar Portugal com o Regulamento Europeu AFIR

Principais mudanças com o novo regime da mobilidade elétrica

  • Fim dos contratos com comercializadores
    • Deixa de ser obrigatório ter contrato com um CEME (Comercializador de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica) para carregar um carro elétrico.
  • Pagamento direto nos postos
    • Utilizadores podem pagar diretamente no posto com MB Way, QR Code ou cartão bancário.
  • Eliminação da figura do CEME
    • Simplifica o sistema e elimina intermediários, reduzindo custos.
  • Licenciamento facilitado
    • Os novos postos de carregamento passam a estar sujeitos apenas a comunicação prévia, acelerando o processo de instalação.
  • Transparência de preços
    • Os operadores devem apresentar o preço por kWh de forma clara e acessível antes do carregamento.
  • Concursos públicos para novos postos
    • Os novos pontos serão atribuídos por concursos públicos, para garantir concorrência e cobertura territorial.
  • Autoconsumo e V2G
    • Permite que a energia usada nos carregamentos seja proveniente de fontes locais (autoconsumo) e possibilita carregamento bidirecional (veículo pode devolver energia à rede).
  • Créditos de carbono
    • Utilizadores poderão receber títulos de carbono por usarem eletricidade de origem renovável nos carregamentos.

O novo regime jurídico da mobilidade elétrica aprovado pelo Governo representa um passo decisivo para simplificar, modernizar e democratizar o acesso ao carregamento de veículos elétricos em Portugal. A transição das novas medidas deverá acontecer até ao final de 2026. Os operadores e utilizadores têm de se adaptar às novas regras.