Carro com mudança engatada gasta mais que em “ponto morto”?

Quem conduz tem determinados “vícios” que podem não ser os melhores no que diz respeito à segurança rodoviária. Conduzir só com uma mão, comer enquanto conduz, etc. No que diz respeito à poupança de combustível, será que um carro com uma mudança engatada gasta mais que em “ponto morto”?

Carro com mudança engatada gasta mais que em "ponto morto"?


Mudança engatada: Conduzir em ponto morto é um mito…

“Frequentemente os condutores conduzem em ponto morto em descidas ou num engarrafamento, em teoria para poupar combustível. Mas cuidado!”

Atualmente, a maioria dos automóveis tem injeção eletrónica, tecnologia que permite um controlo muito preciso da mistura de ar e combustível. Quem gere este processo é a centralina.

Carro com mudança engatada gasta mais que em "ponto morto"?

Quando o carro está em movimento, numa determinada mudança e o pé levantado do acelerador, a injeção eletrónica interrompe totalmente o fornecimento de combustível. Muitos veículos têm até um mostrador de consumo instantâneo onde é possível confirmar que, nesta situação, o valor é de zero litros por 100 km.

Se, pelo contrário, circular em ponto morto, o motor precisa de continuar a trabalhar ao ralenti, consumindo sempre combustível para se manter ligado. Assim, fazer uma descida em ponto morto gasta mais combustível do que com uma mudança engatada.