Celebrar a juventude, a amizade, o amor e a arte

Uma das óperas mais populares de sempre, “La Bohème” é não só intemporal como nos dá um extraordinário retrato da vida de artistas e boémios. Numa elogiada encenação de Franco Zeffirelli.

im, vamos falar da extraordinária ópera em quatro atos de Puccini. Mas antes teremos de recuar no tempo e à prosa de Henry Murger, um escritor ainda desconhecido na década de 40 de mil e oitocentos. Murger retratava a vida de artistas e boémios que então povoavam Montmartre e o Quartier Latin, na capital francesa, e que surgiram sob o título genérico de Cenas da Vida Bohémia, no jornal parisiense o “Corsário”. A notoriedade de Murger começa com a adaptação dessas histórias para teatro em 1849. Dois anos depois são coligidas num livro e reconhecidas como autobiográficas. A vida difícil e aventurosa que neles descreve era a vida que ele próprio conhecia, enquanto escritor e parisiense.

Conteúdo reservado a assinantes. Leia a versão completa aqui. Edição do Jornal Económico de 19 de setembro.