A China critica o pedido de Trump para que aliados do G7 (Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido, além dos EUA) e países da NATO imponham tarifas secundárias sobre as importações chinesas devido à compra de petróleo russo. A China ameaçou retaliar contra sanções unilaterais

The flags of the United States and China fly from a lamppost in the Chinatown neighborhood of Boston, Massachusetts, U.S., November 1, 2021. REUTERS/Brian Snyder
15 Setembro 2025, 23h28
O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês criticou o apelo do Presidente dos EUA para que os membros da NATO apliquem tarifas a Pequim e outros países devido à compra de petróleo russo.
Donald Trump propôs a aliados europeus novas ‘sanções severas’ contra o governo russo, entre elas tarifas ‘entre 50% e 100%’ sobre produtos da China, aliado e parceiro econômico da Rússia, como forma de pressionar o fim da guerra da Ucrânia.
A China acusou os Estados Unidos de “intimidação unilateral” após o presidente americano Donald Trump, ter pedido aos aliados que imponham tarifas à China pela compra de petróleo russo em uma nova tentativa de pressionar a Rússia a encerrar a guerra da Ucrânia.
A China critica o pedido de Trump para que aliados do G7 (Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido, além dos EUA) e países da NATO imponham tarifas secundárias sobre as importações chinesas devido à compra de petróleo russo.
A China ameaçou retaliar contra sanções unilaterais de outras partes (incluindo a União Europeia) sobre a compra de petróleo russo, e também já retaliou anteriormente os EUA com tarifas sobre o petróleo bruto americano, caso os seus interesses sejam afetados. Em retaliação às tarifas impostas pelos EUA, a China aplicou tarifas de 10% sobre o petróleo bruto americano, além de outros produtos. O governo chinês considera tais medidas violadoras de acordos internacionais.