
No ano letivo de 2025/26 foram admitidos 70 alunos no Mestrado Internacional em Gestão da Nova SBE, o quarto melhor do mundo do FT. Alemães e austríacos partilham com portugueses a preferência pela Escola de Carcavelos.
A viagem de Maria Romina Marrero não chegou a uma hora. É curta quando comparada com a da maior parte dos estudantes que, como ela, escolhem Carcavelos para aprofundar o conhecimento em Gestão.
Aos 24 anos de idade, concluída a licenciatura na WU Vienna University of Economics & Business, onde chegou a integrar a Associação de Estudantes, a jovem espanhola escolheu a Nova School of Business and Economics (Nova SBE) para dar seguimento à licenciatura em International Business Administration.
O Mestrado Internacional em Gestão da Escola liderada por Pedro Oliveira foi eleito esta semana o quarto melhor do mundo pelo prestigiado Financial Times (FT). Era oitavo no ano passado. “Escolhi o programa devido à sua forte reputação internacional, comunidade diversificada e laços estreitos com as empresas”, explica a jovem madrilena ao Jornal Económico.
A combinação de rigor académico, projetos práticos e opções eletivas torna-o, nas suas palavras, o local ideal para consolidar a sua formação em negócios internacionais e preparar-se para uma “carreira global e dinâmica”. Aliás, tem vindo a trilhar já o caminho. Praticante de natação e basquetebol a nível competitivo, entusiasta das práticas de voluntariado, Maria Romina Marrero fez um intercâmbio em Singapura, onde viveu cinco meses e a seguir dois estágios em Munique e Berlim, na Alemanha.
No ano letivo de 2025/26 foram admitidos no mestrado em Gestão da NOVA SBE 70 alunos. Um ano antes eram 74. Apesar do número ter diminuído ligeiramente, verificou-se um crescimento significativo nas candidaturas, que passaram de 545 para 687, mais 26%.
Os requisitos de admissão são bastante exigentes, o que explica que, mesmo com mais candidatos, a procura não se traduza necessariamente num aumento de admitidos. No total, entre alunos novos de 1º ano e os do 2º ano, frequentam este ano o campus em Carcavelos 138 estudantes.
Nesta babel que é a NovaSBE, o inglês é a casa comum para quem chega. Alemães, austríacos, dinamarqueses, finlandeses, franceses, gregos, húngaros, italianos, polacos e romenos são as nacionalidades europeias mais representadas. Também há britânicos e suíços e ucranianos. De fora do continente destacam-se nacionais da Argentina, Canadá, México, Rússia, Tunísia.
Oprograma custa 11.900 euros. Mas há bolsas de estudo. Pedro Oliveira, dean da NOVA SBE, explicou-me no passado, que o programa, sendo caro em Portugal, é dos mais baratos no contexto das escolas de topo. Não apenas das primeiras dez, mas do Top 25, o que torna a Escola “muito muito atrativa”. Só as fortemente financiadas pelo estado chinês, Shanghai JTU, e suíço, St Gallen, são mais em conta do que Carcavelos. É mais um argumento irrefutável.