
Declarações de Luís Freire, selecionador de Portugal Sub-21, após a vitória por 5-0 frente ao Azerbaijão, em jogo de qualificação para o Europeu-2027.
“Mais de metade do grupo não se conhecia. Sinto que foram dias intensos e bons para formar um grupo e passar as ideias. A equipa foi muito reativa à perda da bola, comprometida, pressionante, com defesa segura e meio-campo a pegar no jogo. Na primeira parte, tivemos cinco a seis oportunidades de golo. A bola teimou em não entrar. Disse ao intervalo que era preciso persistência. A equipa continuou a fazer o que tinha de fazer.
Estivemos sempre ligados até ao 3-0. Depois tivemos uma fase mais lenta, sem tanta qualidade na circulação de bola. Acabámos bem, com o quarto e o quinto golo. Fizemos uma exibição dominadora.
Temos caminho para fazer. O nosso objetivo [para a fase de apuramento para o Euro2027] é grande. Este é um jogo inicial. A qualidade esteve lá em muitos aspetos, mas temos de melhorar para não nos precipitarmos na posse de bola e termos mais qualidade no último passe. Em termos de atitude e de compromisso, não há nada a apontar.
Temos uma equipa equilibrada. Há golos com mérito individual. Temos profundidade em quase todas as posições. Este é um grupo aberto. Estou a conhecer estes jogadores. Portugal tem uma boa geração. Vai ser preciso trabalhá-la bem. Estes jovens aparecem aqui porque são bem trabalhados pelos treinadores [nos clubes].
O Azerbaijão não me surpreendeu. Apareceu em bloco ‘baixo’, com jogadores rápidos na frente. Teve duas situações para marcar. Foi uma equipa que nos exigiu paciência e persistência para a bola entrar.
O Diogo Travassos sai [ao intervalo], porque aquela é uma posição que exige grande intensidade. Não tem jogado assim tanto. Sentimos que era preciso ‘refrescar’ e dar energia”.