
O principal motivo foi por “excederem o tempo de permanência autorizado e violarem a lei”, afirmou um responsável do Departamento de Estado norte-americano que pediu para não ser identificado, realçando que, na “grande maioria dos casos”, tratavam-se de casos de “agressão, condução sob o efeito do álcool, roubo e apoio ao terrorismo”.
epa12190408 A handout photo made available by the White House shows US President Donald Trump in the Situation Room of the White House in Washington, DC, USA, 21 June 2025. Later in the day, President Trump spoke to the nation about the US bombing of nuclear sites at three places in Iran: Fordow, Natanz and Esfahan. EPA/WHITE HOUSE / HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALESHANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES
Os Estados Unidos revogaram vistos de mais de 6.000 estudantes estrangeiros desde as regras impostas pela administração Trump para combater a imigração ilegal, informou hoje um responsável norte-americano.
O principal motivo foi por “excederem o tempo de permanência autorizado e violarem a lei”, afirmou um responsável do Departamento de Estado norte-americano que pediu para não ser identificado, realçando que, na “grande maioria dos casos”, tratavam-se de casos de “agressão, condução sob o efeito do álcool, roubo e apoio ao terrorismo”.
Cerca de “4.000 desses 6.000 vistos foram revogados porque esses visitantes infringiram a lei”, sublinhou a mesma fonte.
O secretário de Estado norte-americano Marco Rubio também revogou vários vistos de estudantes que realizaram manifestações críticas à ofensiva israelita na Faixa de Gaza.
Em março, Rubio afirmou que revogava vistos diariamente, e disse sobre os estudantes estrangeiros militantes: “Sempre que encontro um desses malucos, retiro-lhes o visto”.
De acordo com um decreto assinado no primeiro dia como Presidente dos Estados Unidos, em janeiro, Donald Trump apelou a um maior controlo das pessoas que entram para garantir que “não tenham atitudes hostis em relação aos seus cidadãos, cultura, governo, instituições ou princípios fundadores”.
Desde então, a administração Trump envolveu-se numa série de batalhas contra universidades, cancelando milhares de vistos e atacando algumas dessas instituições de renome por suspeitas de contrariarem os interesses da política externa dos Estados Unidos.