O FC Porto confirmou, em Vila do Conde, o peso da sua superioridade e venceu o Rio Ave por 3-0, em jogo da sexta jornada da I Liga.
A formação orientada por Francesco Farioli entrou de rompante no Estádio dos Arcos e, em pouco mais de 10 minutos, já tinha construído uma vantagem confortável, assente na eficácia das bolas paradas.
Aos 4 minutos, Gabri Veiga serviu Pablo Rosario num canto perfeito, com o médio holandês a cabecear para o fundo das redes. Nove minutos depois, a história repetiu-se: novo canto cobrado do lado esquerdo, cruzamento milimétrico de Veiga e cabeceamento certeiro de Samu no segundo poste. O FC Porto colocava-se em vantagem de 2-0 e passava a gerir o encontro a seu belo prazer.
Até ao intervalo, os dragões ainda ameaçaram o terceiro por Samu e Borja Sainz, enquanto o Rio Ave só conseguiu criar perigo já perto do descanso, num remate poderoso de Brandon Aguilera que Kiwior desviou pela linha de fundo.
A segunda parte trouxe a assinatura do génio de Gabri Veiga. Aos 52 minutos, Pepê inventou um passe sublime, picando a bola por cima da defesa vilacondense. O espanhol dominou no peito e disparou com classe para o canto superior da baliza, num momento de pura qualidade técnica que sentenciou de vez a partida.
O FC Porto ainda esbarrou duas vezes nos ferros – primeiro por Borja Sainz, depois por Rodrigo Mora –, mas o marcador não voltaria a mexer. Com uma vantagem sólida, a equipa azul e branca limitou-se a controlar ritmos e espaços, perante um Rio Ave desinspirado e incapaz de contrariar a pressão alta e a circulação rápida dos portistas.
Foi uma vitória clara, marcada pela entrada avassaladora, pela eficácia nas bolas paradas e pelo brilho individual de Gabri Veiga, protagonista maior de uma noite em que o FC Porto mostrou que sabe aliar intensidade, talento e controlo em doses perfeitas.
