
Na nota, publicada após o anúncio da revisão em alta da classificação de Portugal pela organização, a tutela disse que “esta decisão é mais uma conquista para Portugal e o reconhecimento do trabalho que está a ser feito pelo Governo, pelas famílias e empresas, no sentido de promover o crescimento da economia, garantir o equilíbrio das contas públicas e a redução sustentada da dívida pública”.
A tutela lembrou que se trata “da segunda revisão em alta do `rating` para Portugal em apenas duas semanas”, sendo que “no final do mês de agosto, também a Standard & Poor`s (S&P) elevou a notação da dívida de `A` para `A+`”, salientou.
“Sendo o `rating` determinante para a forma como o país é percecionado pelos investidores externos e para os custos do seu financiamento, esta segunda subida da notação financeira é uma excelente notícia para Portugal e para os portugueses”, salientou.
O Governo disse ainda que a Fitch assinalou que “Portugal é dos países que mais conseguiu reduzir a dívida pública, entre aqueles que são analisados, mantendo uma política orçamental prudente e um crescimento robusto”.
Destacou ainda que “o país tem registado melhor desempenho orçamental do que os seus pares” e que “a redução do endividamento externo e as perspetivas para a economia portuguesa, com um crescimento superior à média da zona euro em 2026 e 2027”, são também destacadas de forma positiva.
A agência de notação financeira Fitch subiu hoje o `rating` de Portugal de A- para A, com `outlook` (perspetiva) estável, anunciou, em comunicado.
A Fitch apontou vários motivos para subir a classificação de Portugal, como a redução contínua da dívida, uma posição orçamental equilibrada, défices reduzidos a partir de 2026, o aumento das exportações e um crescimento resiliente.