GPT-5: primeiros testes mostram um desempenho brutal em programação

A próxima grande atualização da OpenAI, o GPT-5, está a gerar uma enorme expectativa no setor tecnológico. As mais recentes fugas de informação sugerem um salto qualitativo monumental, especialmente no domínio da programação.


GPT-5 face à concorrência e os atrasos no lançamento

Segundo o The Information, o GPT-5 já supera alternativas como o Claude Sonnet 4, embora ainda não existam dados oficiais para confirmar esta afirmação. Um dos utilizadores em fase de testes terá medido o desempenho do novo modelo da OpenAI, concluindo que este apresenta uma performance superior ao modelo da Anthropic.

Tendo em conta que tanto o Claude Sonnet como o Gemini 2.5 Pro são as referências atuais do mercado, o GPT-5 tem o potencial para se afirmar como uma das IAs mais poderosas após o seu lançamento.

Apesar de os rumores apontarem para um lançamento no início de agosto, a chegada do GPT-5 poderá sofrer novos adiamentos. A OpenAI planeava apresentar o modelo no final de maio, contudo, atrasos no desenvolvimento forçaram o reagendamento.

A juntar a isto, a empresa está a finalizar parcerias estratégicas com a Google e outros fornecedores de cloud para além da Microsoft, de modo a garantir a infraestrutura necessária para a sua tecnologia.

OpenAI planeia unificação dos modelos, finalmente…

O GPT-5 poderá ser um dos lançamentos mais significativos da história da OpenAI. A empresa aposta na unificação dos seus diferentes modelos numa única plataforma, pondo fim à atual fragmentação. A nova IA irá disponibilizar capacidades avançadas de raciocínio e inteligência a todos os utilizadores, incluindo os que possuem contas gratuitas.

Uma das grandes vantagens desta abordagem é que os utilizadores deixarão de ter de selecionar o modelo mais adequado para cada tarefa. A unificação garante que a IA utilizará os seus recursos de forma inteligente e autónoma. Sam Altman, CEO da OpenAI, já havia manifestado publicamente que o seletor de modelos era um dos aspetos que a equipa menos apreciava.

Para além das funcionalidades destinadas ao consumidor final, será fundamental analisar o desempenho do GPT-5 em tarefas de programação. O modelo promete ser um avanço considerável nesta área, graças ao seu raciocínio adaptativo e a uma janela de contexto alargada. Isto permitir-lhe-á decidir autonomamente quando deve aplicar um raciocínio profundo ou fornecer respostas rápidas.

Outro ponto de grande interesse será a sua integração com outros produtos da OpenAI. Recorde-se que, há alguns meses, a empresa apresentou o Codex, o seu agente de IA capaz de programar de forma autónoma. O Codex baseia-se numa versão do modelo o3 otimizada para engenharia de software: consegue gerir tarefas complexas sem necessidade de interação humana.

Resta saber como estes produtos se irão interligar e que funcionalidades estarão disponíveis para os programadores independentes e empresas que subscrevem os planos Plus ou Teams.

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