Investir em defesa não é sinónimo de investir em armas

Numa época marcada por rápidas transformações tecnológicas, conflitos assimétricos e ameaças híbridas, a palavra “defesa” continua, em muitos círculos, a evocar imagens de tanques, mísseis e soldados armados. Esta associação imediata alimenta uma perceção simplista — e em parte errada — de que um país que investe em defesa significa, necessariamente, que está a investir em armamento e a preparar-se para a guerra. A realidade é mais complexa e, sobretudo, mais abrangente.