
A CUF atingiu um resultado líquido de 29,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2025, o que representa um crescimento de 11,5% face aos 26,2 milhões de euros registados mesmo período do ano passado.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a rede de saúde controlada pelo grupo José de Mello salienta que de janeiro a junho passados, “registou uma evolução positiva da atividade assistencial, refletindo o investimento de 46,8 milhões de euros efetuado em equipamentos, tecnologia, sistemas de informação e infraestrutura”.
Neste período a CUF inaugurou 12 Centros de Saúde CUF, duas clínicas (Barreiro e Mafra) e comprou a Sociedade Portuguesa de Serviços de Apoio, Assistência a Idosos (SPSI).
29,2Resultado
A CUF atingiu um resultado líquido de 29,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2025, o que representa um crescimento de 11,5% face ao período homólogo.
Os investimentos “resultaram numa evolução positiva da faturação total face ao período homólogo”. As consultas resultaram num volume de 76,5 milhões de euros, mais 13,1% do que em junho de 2024, as cirurgias renderam 139 milhões de euros (7,3% acima do valor homólogo) e os partos levaram a um movimento de 4,1 milhões de euros, mais 4,6% do que no primeiro semestre do ano passado. Em sentido oposto, os atendimentos permanentes registaram uma redução de 3,4% face aos primeiros seis meses de 2024, recuando de 21,4 para 20,7 milhões de euros.
76,5Consultas
Em consultas, a CUF faturou 76,5 milhões de euros, mais 13,1% do que em junho de 2024.
Os rendimentos operacionais consolidados da empresa liderada por Rui Diniz atingiram 485 milhões de euros, um aumento de 7,4%. Os gastos operacionais subiram mais em percentagem (7,9%) mas no cômputo geral o EBITDA evoluiu positivamente: cresceu 5,1%, de 81,6 para 85,8 milhões de euros.
A CUF sublinha também “a valorização dos vencimentos dos colaboradores, refletida num aumento de 6,5% do salário médio”. A massa salarial evoluiu 9,9%, face ao período homólogo, “ao qual se soma a aplicação de recursos no âmbito da responsabilidade social interna, através de apoios dirigidos a colaboradores e suas famílias”.
Já a “holding” – que neste caso é subsidiária da S.A. – registou um resultado Líquido consolidado de 29,7 milhões de euros. Trata-se uma diminuição de 0,5% face aos 29,9 milhões de euros verificados em junho do ano passado.