Lucros da Nvidia crescem 59,2% para 22,7 mil milhões de euros

Por sua vez, o volume de negócios do produtor norte-americano de microprocessadores avançados cresceu 55,6% homólogos e seis por cento em série (em relação ao trimestre anterior), para 46,74 mil milhões de dólares (40,1 mil milhões de euros).

No primeiro semestre do seu ano fiscal, a Nvidia obteve um lucro de 45,19 mil milhões de dólares (38,8 mil milhões de euros), aumento homólogo de 43,6%, ao passo que o volume de negócios expandiu-se 61,9%, para 90,8 mil milhões de dólares (78 mil milhões de euros).

As vendas de semicondutores, base da indústria da inteligência artificial (IA), saíram ligeiramente abaixo do antecipado.

Os resultados anunciados estavam a ser muito aguardados, porque a Nvidia tornou-se no termómetro do crescimento da IA nos últimos dois anos, que tem levado o mercado bolsista para máximos históricos.

Nas últimas semanas, porém, vários relatórios de investigação e comentários de figuras relevantes do setor aumentaram a preocupação quanto à possibilidade de sobrevalorização da IA.

Os resultados da Nvidia podem alimentar estas preocupações, porque as vendas dos processadores, que são uma componente indispensável para alimentar a tecnologia nos centros de `data` espalhados pelo mundo, parecem estar a desacelerar mais depressa do que investidores admitiam que pudesse ocorrer.

Estes processadores são parte da divisão de `data center` da Nvidia, que apresentou vendas de 41,1 mil milhões de dólares (35,3 mil milhões de euros), mais 56% homólogos. Mas abaixo da previsão de 41,3 mil milhões de dólares (35,47 mil milhões de euros), valor médio das expectativas dos analistas recolhidas pela FactSet Research.

Como sinal de que o sentimento dos investidores arrefeceu em relação à Nvidia, a cotação das suas ações nas transações posteriores ao fecho da bolsa estava a cair cerca de três por cento.