
A decisão foi divulgada num edital da autarquia.
No documento a que a RTP teve acesso, a Câmara garante que as barracas têm “impactos extremamente gravosos” ao nível da “segurança, salubridade e saúde pública”.
O executivo municipal defende que os moradores não têm de ser ouvidos sobre o despejo, por se tratar de uma “decisão urgente”, e não se responsabiliza por “prejuízos materiais ou pessoais”.
A Câmara avisa, ainda, que, caso NÃO abandonem o espaço, os moradores em causa ficam sujeitos a uma ação judicial pelo crime de desobediência. A Câmara de Loures volta, assim, a insistir na demolição de barracas, depois de ter causado polémica, por ter desalojado dezenas de famílias.