O banco italiano Banca Monte dei Paschi di Siena SpA conseguiu obter mais de metade dos direitos de voto do Mediobanca na oferta pública de aquisição (OPA) sobre o rival. A oferta será válida por mais uma semana, a partir de 16 de setembro, dando ao MPS a hipótese de se aproximar da maioria de dois terços desejada pelo seu CEO, Luigi Lovaglio.
O Monte dei Paschi garantiu 62% do Mediobanca, abrindo assim caminho para a saída do CEO de longa data, Alberto Nagel, e do restante conselho da instituição financeira que deverá ser anunciada na reunião agendada para 18 de setembro.
A Reuters noticiou na semana passada que Nagel deixaria o cargo à frente do banco comercial, que ocupa desde 2008, se o Monte dei Paschi (MPS) garantisse a maioria do capital do Mediobanca.
Os investidores no Mediobanca venderam mais de 50% da ações do banco na OPA não solicitada do Monte Paschi, de acordo com as fontes citadas pela Bloomberg.
A participação do Monte Paschi pode ainda aumentar, uma vez que a oferta, encerrada no final da sessão desta segunda-feira, será reaberta de 16 a 22 de setembro, com o Monte Paschi a comprometer-se a comprar as ações remanescentes.
A oferta será válida por mais uma semana, a partir de 16 de setembro, dando ao MPS a hipótese de se aproximar da maioria de dois terços desejada pelo seu CEO, Luigi Lovaglio.
O banqueiro português António Horta Osório era até agora consultor sénior da administração Mediobanca.
