Pharol com lucros de 2,12 milhões de euros no primeiro semestre

A Pharol registou lucros de 2,12 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2025, disse a empresa em comunicado enviado esta sexta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). No primeiro semestre do ano passado, a empresa tinha apresentado um prejuízo de 230 mil euros.

De acordo com a demonstração da empresa, o valor apresentado reflete “547 mil euros de rentabilidade nas carteiras de investimento e juros, reembolsos fiscais de 2,4 milhões de euros e custos operacionais controlados, totalizando 938 mil euros”, significando um crescimento de 1% em comparação com igual período do ano anterior. 

“Depois de um ano extraordinário de 2024 no que diz respeito a lucros e a reforço dos capitais próprios, o início de 2025 voltou a apresentar resultado positivo para a Pharol”, escreve o presidente Luís Palha da Silva. 

Embora reconheça que os reembolsos de 2,4 milhões não sejam repetíveis, o presidente da Pharol sustenta que “os sucessos alcançados neste primeiro semestre na gestão de tesouraria e no controlo dos custos operacionais deixam antever uma estabilização do desempenho financeiro da Pharol ao longo do ano e no futuro a médio prazo”. 

Nestes primeiros seis meses, a Pharol reforçou os capitais próprios para 94,29 milhões de euros, mantendo a trajetória ascendente face a dezembro de 2024. 

“No que diz respeito ao contencioso jurídico que mantemos em várias frentes em Portugal e no Luxemburgo, embora não tenha havido avanços significativos durante este período inicial, existem perspetivas de alguns passos mais rápidos na segunda metade do ano, estando previstas sessões de julgamento no Luxemburgo para novembro e eventuais decisões ainda em 2025 ou no início de 2026”, sustenta Palha da Silva.

Sobre a tesouraria, o presidente da Pharol diz que a empresa foi “beneficiada pelo acordo celebrado em 2024, que permitiu a atribuição definitiva à Pharol da generalidade dos reembolsos fiscais passados e futuros, abre portas para a eventual diversificação de investimentos, na linha do já transmitido aos acionistas em Assembleia Geral”.

Sobre a Rio Forte, “o valor recuperável dos instrumentos mantém-se em 51,9 milhões de euros”.