
“Este é um momento de forte concertação entre a Câmara Municipal e o Governo e o contributo de todas as forças vivas da ilha, os sindicatos, as igrejas, os partidos políticos, as empresas, os cidadãos para, num grande junta mão, fazer face a esta situação difícil e complexa para a ilha de São Vicente”, afirmou José Maria Neves, numa conferência de imprensa.
O Presidente cabo-verdiano pediu hoje uma “forte concertação” entre as autoridades e a sociedade civil para responder aos estragos provocados pelas chuvas intensas que causaram sete mortos em São Vicente e danos em Santo Antão e São Nicolau.
“Este é um momento de forte concertação entre a Câmara Municipal e o Governo e o contributo de todas as forças vivas da ilha, os sindicatos, as igrejas, os partidos políticos, as empresas, os cidadãos para, num grande junta mão, fazer face a esta situação difícil e complexa para a ilha de São Vicente”, afirmou José Maria Neves, numa conferência de imprensa.
A tempestade, que atingiu com maior intensidade a ilha de São Vicente, provocou pelo menos sete mortos e deixou pessoas desaparecidas, além de causar danos significativos em estradas, ruas, habitações, viaturas e outras infraestruturas, segundo o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha.
José Maria Neves elogiou “a prontidão” dos serviços de proteção civil, bombeiros, autoridades municipais, Polícia Nacional e cidadãos que participaram no apoio às vítimas e no atendimento a situações de emergência.
“Estou a acompanhar também a situação em Santo Antão e São Nicolau, onde houve estragos materiais, felizmente, sem indicações de perdas de vidas humanas e estão a ser também tomadas medidas para o desbloqueamento das vias de acesso, para o alojamento de pessoas e para a resolução de problemas emergenciais que surgiram com esta chuva”, acrescentou.
O Presidente avançou ainda que se vai deslocar à ilha na terça-feira.
O Governo cabo-verdiano declarou estado de calamidade nas ilhas de São Vicente e Santo Antão.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram ruas inundadas e casas parcialmente destruídas, com pavimentos e calçadas levantados e detritos espalhados, evidenciando a força das chuvas que atingiram São Vicente.
Além disso, várias viaturas e estabelecimentos comerciais foram destruídos, postes caíram e as ruas ficaram tomadas por enxurradas.
O Governo português já expressou “profundo pesar pelas vítimas da tempestade”, apresentou “condolências às famílias, ao povo irmão cabo-verdiano e às autoridades, manifestando todas as formas de solidariedade”.