Reativação na serra do Alvão obriga a reforço de meios, aldeias livres de perigo

José Requeijo disse que, por causa da reativação, algumas aldeias tiveram que ser defendidas e referiu que, pelas 21:00, estavam “livres de perigo”.

A reativação aconteceu entre Borbela e Outeiro, onde bateu perto de casas, e o fogo progrediu para Cravelas e Testeira.

“Está a arder, mas com meios a combater e o perigo para as populações está afastado. Agora voltamos para as operações de combate e tentar resolver isto o mais rápido possível”, afirmou o comandante.

Ao final da tarde, os meios aéreos ajudaram a diminuir a progressão do incêndio, e agora, está-se a fazer o reforço com meios terrestres, estando a chegar mais grupos de combate, explicou.

“Temos aqui perspetiva de melhoria nas próximas horas”, referiu.

Relativamente à reativação, José Requeijo disse que “são pontos quentes que se vão mantendo e que estão com muita temperatura”.

“O dia foi muito quente, houve um aumento da velocidade do vento e quando a reativação surgiu os meios estavam próximos, foram logo para o local, mas não houve capacidade de extinção e provocou que houvesse um aumento da intensidade e progressão da linha de fogo”, referiu.

O incêndio deflagrou a 02 de agosto, em Sirarelhos, e entrou em resolução por duas vezes, na quarta-feira e na madrugada de hoje.

Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 21:00 estavam mobilizados para o combate a este fogo 324 operacionais e 107 meios aéreos.