AEP e CTP revelam preocupação com os incêndios e pedem intervenção “urgente nas zonas mais sensíveis” para evitar o “flagelo” do fogo.

epa12307224 A man inspects a destroyed carpentry shop following a fire in Sernancelhe, Viseu, Portugal, 17 August 2025. Forest fires have burned 155,000 hectares in Portugal, half of which in just two days, representing 17 times more than the area burned in the same period last year. Portugal activated the European Civil Protection Mechanism, under which two Fire Boss aircraft are expected to arrive on 18 August to bolster efforts against the fires. EPA/PEDRO SARMENTO COSTA
29 Agosto 2025, 20h00
As empresas portuguesas assumem preocupação com a situação dos incêndios e pedem que sejam tomadas decisões para que este problema não afete ainda mais a economia do país.
“É imperativo um reforço das políticas de prevenção e combate aos incêndios florestais, não apenas como uma medida de proteção ambiental e de segurança pública, mas também como uma estratégia crucial para salvaguardar a economia nacional”, afirma ao Jornal Económico (JE), Luís Ribeiro, presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP).
O responsável sublinha que o impacto dos incêndios florestais é profundo e duradouro na economia e que vai muito além dos custos imediatos de combate e dos danos materiais.
“São eventos catastróficos que afetam negativamente o crescimento do PIB regional, o emprego em setores-chave como o turismo e o comércio, e têm consequências a longo prazo para a atratividade turística das regiões afetadas”, refere.
Conteúdo reservado a assinantes. Leia o conteúdo completo aqui. Edição do Jornal Económico de 29 de agosto.