Desde janeiro de 2024, a Masimo impede a Apple de vender nos Estados Unidos modelos do Apple Watch com sensor de oxigénio no sangue. A disputa, centrada em alegadas violações de patentes, mantém-se acesa e já custou uma fortuna em batalhas judiciais.
Tim Cook tem um trunfo na manga
A Masimo continua a gastar uma fortuna no processo que move contra a Apple, que desde janeiro de 2024 está proibida de vender o Apple Watch com a função de medição do nível de oxigénio no sangue nos Estados Unidos.
A Apple é acusada de violar determinadas patentes da empresa médica, e a Comissão de Comércio Internacional decretou uma proibição de venda no país que permanece em vigor, apesar do recurso interposto pela Apple no ano passado.
A Masimo tinha-se mostrado aberta a um acordo de licença, mas Tim Cook fechou a porta a eventuais negociações para se concentrar no processo de recurso.
Processo está a sair muito caro à Masimo: mais de $188 milhões
Por ocasião dos seus mais recentes resultados financeiros, a Masimo revelou que os seus custos judiciais estão em constante aumento. A empresa gastou 5,5 milhões de dólares em 2021, 28,7 milhões em 2022, mais de 40 milhões em 2023, 70 milhões em 2024 e 43,7 milhões apenas nos primeiros seis meses de 2025.
Estes valores representam o total das despesas com advogados, que incluem outros processos, mas o caso contra a Apple será, de longe, o mais dispendioso.
Em janeiro de 2024, a Masimo já tinha revelado ter gasto 100 milhões de dólares para enfrentar a Apple. A decisão final deverá ser conhecida até ao final deste ano.
Entretanto, os novos modelos de Apple Watch, previstos para setembro, deverão continuar sem a funcionalidade de medição do nível de oxigénio no sangue nos Estados Unidos.