
- Em 05 de setembro, milhares marcharam em Novi Sad contra a expulsão de estudantes, denunciando a crescente corrupção e o autoritarismo do governo nacionalista em vigor.
- A polícia utilizou granadas de atordoamento e gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes, afirmando que estes planeavam atacar os agentes durante a manifestação.
- A comissária da UE, Marta Kos, pediu à polícia sérvia que respeitasse os direitos fundamentais. Os protestos iniciaram-se em novembro, contestando o governo de Vucic.
Resumo gerado por inteligência artificial, com base no artigo original. Podem ocorrer algumas inconsistências.
Este resumo foi criado com recurso a inteligência artificial. Embora esta tecnologia tenha sido concebida para ser útil e precisa, pode conter erros ou não captar todas as nuances importantes do artigo.
Se consideras que o resumo não está claro ou não reflete bem o conteúdo, envia o teu feedback. A tua opinião é importante para ajudar a melhorar esta funcionalidade!
Milhares de cidadãos, liderados por estudantes universitários, protestaram hoje em Belgrado contra a brutalidade policial que alegam ter sofrido durante uma manifestação antigovernamental na semana passada.
Em 05 de setembro, milhares de pessoas marcharam na cidade de Novi Sad contra a violenta expulsão de estudantes universitários que ocupavam as faculdades de Filosofia e Desporto há meses, para denunciar o que consideram ser a crescente corrupção e o autoritarismo do governo nacionalista.
Os polícias utilizaram granada de atordoamento e gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes.
Antes, o Ministério do Interior tinha divulgado ter informações, sem fornecer detalhes, de que os participantes na manifestação não autorizada planeavam atacar a polícia.
Estudantes universitários marcharam hoje pelas ruas de Belgrado sob o lema “O cartão universitário é mais forte do que o bastão”, noticiou a rádio N1, citada pela agência Efe.
A onda de protestos começou em novembro do ano passado em Novi Sad, após o colapso da cobertura de uma estação ferroviária que tinha acabado de ser renovada por empresas chinesas.
A exigência inicial de prestação de contas e informações sobre a adjudicação e execução do projeto transformou-se em contestação ao Governo do Presidente Aleksandar Vucic, que domina a política sérvia desde 2012.
A polícia já deixou a Faculdade de Filosofia de Novi Sad, mas continua presente na Faculdade de Desporto.
A comissária da União Europeia (UE) para o alargamento, Marta Kos, apelou hoje, a partir de Viena, à polícia sérvia para que “atue de forma adequada e respeite os direitos fundamentais”, segundo a agência de notícias Beta.
Os protestos, na sua maioria pacíficos, eclodiram em meados de agosto em vários dias de distúrbios e confrontos entre a polícia e os manifestantes, com acusações mútuas de violência e dezenas de feridos e detenções. No entanto, a situação acalmou desde então.
O Presidente Vucic referiu-se repetidamente aos estudantes como terroristas e cobardes, afirmando que os protestos são uma tentativa de o derrubar, e recusou-se a satisfazer as exigências dos manifestantes por eleições antecipadas.
Leia Também: Milhares de sérvios assinalam acidente que matou 16 pessoas em Novi Sad
Continua a fazer scroll para ver mais artigos