
As empresas nacionais acreditam que a política fiscal do Governo pode vir a impulsionar o desenvolvimento e favorecer a competitividade das empresas portuguesas.
O Observatório da Competitividade Fiscal 2025, estudo anual da Deloitte, confirma uma ligeira melhoria na perceção do sistema fiscal português. Ainda assim, a maioria das empresas (60%) continuam a considerá-lo complexo e ineficaz.
Segundo o estudo, apesar desta visão crítica, 33% das empresas reconhecem eficácia no sistema fiscal, revelando uma inversão do sentimento negativo registado em 2023 e 2024, embora ainda distante dos níveis mais favoráveis de 2019 a 2021. No total, 93% dos participantes classificam o sistema como complexo e 62% como ineficaz.
A maioria das empresas (60%) continua a considerar o sistema fiscal português como complexo e ineficaz. A larga maioria (93%) considera-o complexo, mas a perceção de eficácia subiu para 33%, invertendo o pessimismo dos anos anteriores.
As empresas nacionais acreditam que a política fiscal do Governo pode vir a impulsionar o desenvolvimento e favorecer a competitividade das empresas portuguesas.
O funcionamento da justiça e o sistema fiscal português são apontados como os maiores obstáculos ao investimento existentes em Portugal. A legislação laboral perde lugar no pódio.
De acordo com Luís Belo, Partner e Tax Leader da Deloitte, “apesar de alguma evolução positiva, as empresas continuam a identificar o sistema fiscal como um dos maiores obstáculos ao investimento. Este resultado reforça a importância de apostar na simplificação administrativa, no funcionamento célere da justiça tributária e numa maior previsibilidade da lei fiscal, pilares essenciais para melhorar a competitividade e atrair investimento”.