Subida no rating: Governo diz que “decisão é uma vitória para Portugal”

“Esta decisão é uma vitória para Portugal e para o caminho percorrido pelo país, pelas famílias e as empresas, nestes últimos anos”, disse o Governo.

O ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, participa na conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros, no Ministério das Finanças, em Lisboa, 16 de janeiro de 2025. MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

“Em fevereiro de 2025, a agência de notação financeira Standard & Poor’s (S&P) tinha subido o rating de Portugal de A- para A. Hoje, decidiu voltar a subir o rating da República, de A para A+ (com perspetiva estável)”, disse o Ministério das Finanças acrescentando que “esta decisão é uma vitória para Portugal e para o caminho percorrido pelo país, pelas famílias e as empresas, nestes últimos anos”.

Em comunicado, o Governo salientou que “neste momento, no rating da S&P há apenas 9 países da Zona Euro com notação superior ao de Portugal (Alemanha, Luxemburgo, Países Baixos, Áustria, Finlândia, França, Irlanda, Bélgica e Eslovénia). Países como Espanha e Itália apresentam hoje um rating inferior”.

“A S&P é clara ao afirmar que a melhoria do rating resulta da política orçamental prudente e sólida que Portugal tem seguido, alinhando-se com o Governo na perspetiva de um excedente orçamental este ano”, sublinhou o ministério.

O Governo lembrou ainda que “a entidade destaca ainda positivamente a redução do endividamento externo e as perspetivas de crescimento da economia portuguesa. O Governo continuará empenhado em prosseguir um caminho de reformismo e mudança, que potencie o crescimento económico, mas sempre com responsabilidade orçamental e uma redução progressiva da dívida”.

“Nesse sentido, foi hoje também conhecida a execução orçamental de julho em contabilidade pública, tendo as Administrações Públicas registado um superavit de cerca de 2,3 mil milhões de euros. Tal representa uma melhoria do saldo face ao mês anterior de cerca de 300 milhões de euros, e uma melhoria homóloga de cerca de 1,4 mil milhões de euros”, frisou.