Tarifas: Trump suspende por 90 dias sobretaxas em importações da China

A mesma fonte adiantou à estação de televisão CNBC que a ordem presidencial foi assinada poucas horas antes da meia-noite nos Estados Unidos (já madrugada em Lisboa), quando devia expirar a anterior pausa de 90 dias na aplicação das tarifas de Donald Trump, enquanto as duas potências prosseguem negociações.

epa12190386 US President Donald Trump delivers an address to the nation following US strikes on Iran’s nuclear facilities, at the White House in Washington, DC, USA, 21 June 2025. EPA/Carlos Barria / POOL

O Presidente norte-americano assinou uma ordem executiva suspendendo por mais 90 dias as sobretaxas punitivas nas importações da China, anunciou hoje a Casa Branca.

A mesma fonte adiantou à estação de televisão CNBC que a ordem presidencial foi assinada poucas horas antes da meia-noite nos Estados Unidos (já madrugada em Lisboa), quando devia expirar a anterior pausa de 90 dias na aplicação das tarifas de Donald Trump, enquanto as duas potências prosseguem negociações.

As tarifas de importação sobre produtos chineses chegaram a atingir os 145% nos Estados Unidos.

Se o prazo não fosse alargado, as tarifas norte-americanas sobre importações da China teriam regressado aos níveis de abril, quando a guerra tarifária entre as maiores nações comerciais do mundo estava no seu auge.

A China retaliou aumentando as tarifas sobre importações dos Estados Unidos e suspendendo exportações de terras raras, minérios usados pelas indústrias de energia, defesa, entre outras, e cuja cadeia de abastecimento Pequim controla.

Em maio, os dois lados concordaram em suspender reciprocamente a maioria das tarifas, depois de os negociadores se terem reunido pela primeira vez em Genebra, na Suíça.

Esta pausa de 90 dias termina na terça-feira, antes de Trump assinar a mais recente ordem para a prolongar.

A suspensão da aplicação das tarifas é o resultado esperado da última ronda de negociações entre negociadores comerciais norte-americanos e chineses, realizada em Estocolmo, na Suécia, no final do mês passado.