
“Acaba de ser libertada” pela milícia xiita das Brigadas do Hezbollah, um influente grupo armado iraquiano pró iraniano, após “ter sido torturada durante muitos meses” e encontra-se agora na embaixada americana em Bagdade, escreveu o presidente americano.
“Após esforços consideráveis envidados pelos nossos serviços de segurança durante vários meses, anunciamos a libertação da cidadã russa Elizabeth Tsurkov”, escreveu, por seu lado, o primeiro-ministro iraquiano Mohammed Shia al-Sudani na rede social X.
Israel revelou o desaparecimento de Tsurkov em julho de 2023, garantindo que a cidadã israelo-russa estava detida pela milícia xiita das Brigadas do Hezbollah, embora o grupo tenha dado a entender que não era responsável pelo sequestro.
As Brigadas do Hezbollah não reivindicaram o seu rapto, no entanto, uma fonte dentro do grupo disse na terça-feira à agência de notícias francesa AFP que Tsurkov “foi libertada sob certas condições, sendo a mais importante facilitar a retirada das forças americanas sem combates e poupar o Iraque de qualquer conflito ou confronto”.
“Ela foi libertada e não resgatada. Não foi realizada nenhuma operação militar para libertá-la”, acrescentou a mesma fonte.
A viagem de Tsurkov, quando foi sequestrada, não era a primeira que tinha feito ao Iraque e o seu objetivo era realizar pesquisas de campo no âmbito do seu doutoramento na Universidade Americana de Princeton. Provavelmente, entrou no país com um passaporte russo, em março de 2023.