Trump poupa cobre ao pior e cotações do metal já caem 20%

O Presidente norte-americano continua focado nos metais. Além de já ter em vigor tarifas gerais de 50% sobre o aço e o alumínio, em junho brandiu a ameaça de fazer o mesmo em relação ao cobre. Em inícios deste mês, disse que essas taxas sobre as importações do metal industrial , o que provocou uma escalada do preço, dado que muitos compradores norte-americano começaram a acelerar as suas aquisições. Agora, veio afirmar que a implementação desse direito aduaneiro avança a 1 de agosto – . E foi isto que fez a diferença e levou o metal a afundar.

Donald Trump anunciou que vai impor taxas de 50% sobre todos os produtos semi-acabados de cobre e produtos derivados com alto teor de cobre que entrem nos Estados Unidos, mas decidiu não aplicar essa tarifa ao cobre refinado, poupando assim grande parte da indústria norte-americana de potenciais custos mais altos.

O chefe da Casa Branca decidiu, portanto, que as novas tarifas não se aplicam à sucata de cobre nem às matérias-primas de cobre, como minério de cobre, concentrados, “matte”, cátodos e ânodos.

Com esta decisão, os preços do metal seguem a mergulhar 20,01% para 4,5075 dólares por libra-peso. Ainda assim, no acumulado do ano consegue ainda manter-se positivo, com um ganho de 9,86%.

A par das tarifas, esta ordem executiva de Trump também prevê medidas para sustentar a indústria nacional do cobre – com destaque para o facto de exigir que 25% da sucata de cobre de alta qualidade (e de algumas formas de cobre bruto) que se produz nos EUA tenha de ser vendida no país. Para isto, invocou o Defense Production Act, uma lei do período da Guerra da Coreia que permite que o Presidente inste determinadas indústrias a aumentarem a produção de materiais críticos para a segurança nacional.