
Para a subida à liderança do campeão do Moçambola de 2022 contribuíram os empates do campeão em título Black Bulls, treinado pelo português Hélder Duarte, em casa, no sábado, com o Ferroviário de Maputo (0-0), bem como na receção de hoje do Baía de Pemba ao Ferroviário de Lichinga (2-2).
Ainda esta tarde, o Desportivo de Nacala recebeu e bateu o Desportivo da Matola (2-1), que se mantém como ‘lanterna vermelha’ da competição de 2025.
O Moçambola de 2025, com 14 equipas, tem sofrido vários reveses, desde logo arrancando em 17 de maio e não em 26 de março como previsto, sofrendo uma paragem de duas semanas em 10 de julho, por indisponibilidade da Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) em assegurar o transporte das equipas por falta de pagamento dos clubes, alegando 100 milhões de meticais (cerca de 1,3 milhões de euros) em dívidas desde 2024.
Em 01 de agosto registou-se um aparatoso acidente envolvendo o autocarro da equipa da Associação Desportiva de Vilankulo (ADV), que regressava de uma partida do Moçambola por estrada, clube cujos jogos estão a ser adiados por decisão da Liga Moçambicana de Futebol.
A empresa Cervejas de Moçambique (CDM) disponibilizou um milhão de dólares (cerca de 860 mil euros) “para garantir a continuidade” do Moçambola em 2025, anunciou na sexta-feira, em comunicado, a Presidência da República moçambicana, explicando que o apoio servirá para apoiar a logística da competição.
Na informação é referido que o “apoio imediato” foi confirmado pelos administradores da empresa numa reunião com o chefe de Estado, respondendo “a um apelo especial” de Daniel Chapo, “motivado por preocupações com a segurança, a viabilidade e o futuro da principal prova futebolística do país”.