
A Apple apresentou resultados do terceiro trimestre fiscal e, à semelhança de quase todas as restantes “Sete Magníficas” da tecnologia (com exceção da Tesla), conseguiu superar as expectativas de receitas e de lucros por ação, em parte devido ao aumento da procura antes da aplicação de tarifas por parte da Administração Trump.
As vendas da tecnológica subiram 9,6% para 94,04 mil milhões de dólares, ficando significativamente acima das previsões apontadas pelos analistas consultados pela Bloomberg, que apontavam para 89,3 mil milhões. Os números foram impulsionadas pela subida das vendas de iPhones de 13% – a mais elevada em anos – e do aumento das receitas na China continental.
Já os lucros por ação situaram-se nos 1,57 dólares, contra 1,40 no trimestre homólogo e uma previsão de 1,43 dólares. O lucro líquido subiu para 23,4 mil milhões, contra 21,5 mil milhões no mesmo trimestre do ano passado.
O CEO da empresa, Tim Cook, assinalou em comunicado o recorde de receitas alcançado no trimestre que termina em junho, “com um crescimento de dois dígitos no iPhone, Mac e Serviços”, alcançado em todos os segmentos geográficos. O CFO da empresa tinha já assinalado uma antecipação da procura por iPhones em resposta à aplicação de tarifas.