
Os resultados da sessão indicam que o índice tecnológico Nasdaq estabeleceu um novo recorde no fecho, depois de valorizar 0,45%, com o seletivo Dow Jones a ganhar 0,25% e o alargado S&P500 a progredir 0,21%.
“O mercado está a recuperar, depois das turbulências (…), Wall Street espera com impaciência a baixa da taxa de juro pela Reserva Federal”, resumiu em nota analítica Jose Torres, da Interactive Brokers.
Na semana passada, uma taxa de desemprego em alta e uma redução da criação de emprego nos EUA reforçaram as expectativas de uma política monetária mais acomodatícia da parte do banco central, o que pode estimular a economia.
A maior parte dos investidores estimam que os relatórios sobre a inflação a publicar esta semana não vão mudar estas perspetivas, considerou Sam Stovall, da CFRA, em declarações à AFP.
A praça bolsista aguarda a publicação do índice de preços na produção, na quarta-feira, e no consumo, na quinta-feira.
O mandato da Fed é duplo, ao respeitar ao controlo da taxa de desemprego e da de inflação, com a meta, aqui definida como sendo próxima dos dois por cento no longo prazo.
Mesmo que os números não venham a ser conforme o esperado, os investidores estimam que “a Fed está decidida a baixar a taxa na reunião de setembro”, apontou Stovall.
“A única questão que está em suspenso, dados os próximos relatórios sobre a economia (…), é saber se (a Fed) vai fazer um, dois ou três cortes na taxa este ano”, acrescentou.
Por enquanto, os analistas antecipam três baixas da taxa de juro, de um quarto de ponto percentual cada uma, até ao final do ano, segundo o apanhado das previsões feito pelo CME, o que reduziria o intervalo da taxa de 4,25% – 4,50% para 3,50 – 3,75%.