
Wall Street fechou mista esta quarta-feira com o Nasdaq a liderar a onda de compras graças à Alphabet. A empresa-mãe da Google disparou após vencer o julgamento antitruste nos EUA.
Wall Street fechou mista esta quarta-feira com o Nasdaq a liderar a onda de compras graças à Alphabet. A empresa-mãe da Google disparou após vencer o julgamento antitruste nos EUA.
O S&P 500 subiu 0,51% para os 6.448,28 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite ganhou 1,02% para os 21.497,73 pontos. Em contraciclo, o Dow Jones recuou 0,06% para 45.270,86 pontos.
A Alphabet subiu 9% depois do tribunal do distrito da Columbia decidir que a empresa tecnológica não necessita de vender o browser Chrome, mas terá que partilhar os resultados da pesquisa com a concorrência de modo a trazer mais competição no setor da pesquisa online.
A dona da Google evitou uma venda forçada do motor de pesquisa Chrome, depois de ter sido acusada de práticas anticoncorrenciais.
Os dados económicos também influenciaram os investidores. A nível macro, o foco principal foi o mercado de trabalho, com a divulgação de vários números importantes, como o inquérito JOLTS de julho sobre vagas de emprego e rotatividade que acompanha as vagas abertas no mês, e que caíram mais do que o esperado, para 7,2 milhões.
As vagas de emprego caíram para o nível mais baixo em dez meses em agosto, o que indica que as empresas estão a tornar-se mais cautelosas e seletivas com as suas contratações.
Esta quinta-feira, o foco estará na pesquisa de emprego realizada pela consultora privada ADP e nos pedidos semanais de subsídio de desemprego.
O comportamento das ações não é alheio ao aumento das yields das obrigações. Há uma preocupação dos investidores com a dimensão da dívida norte-americana, depois de um tribunal ter declarado ilegais a maioria das tarifas de Donald Trump na passada sexta-feira. Esta decisão levantou a possibilidade de o governo ter de devolver o dinheiro já recebido, o que prejudicaria ainda mais a já complicada situação fiscal dos EUA.
O presidente dos EUA anunciou que o governo irá solicitar uma resposta urgente ao Supremo Tribunal com a intenção de anular a decisão, e que ia apresentar esse pedido até hoje, quarta-feira.